domingo, 9 de agosto de 2015

Política

Olá Pessoal,

Fazia um tempo que eu não publicava nada em meu blog.
Ainda continuo com minhas duas paixões: música e motocicleta.
Mas hoje vou falar um pouco de política. Creio que a situação atual do país preocupa todos os brasileiros de uma determinada faixa etária, principalmente os que estão em sua fase produtiva.
Não concordo com a situação socioeconômica em que o país se encontra atualmente, mas sou contra o impeachment da presidente, pelo simples fato de que 20% dos eleitores não foram votar no segundo turno, o que correspondeu a 30 milhões de pessoas, sendo que a diferença entre os dois candidatos foi de apenas 3 milhões de votos. Portanto, o país vive um sistema democrático de direito e felizmente para uns e infelizmente para boa parte da sociedade, temos que respeitar as nossas leis e esperar as próximas eleições para que aí quem sabe, a sociedade saiba escolher melhor seus representantes.

  

domingo, 17 de março de 2013

Pilot




Pilotar é uma outra paixão. Durante toda a minha vida, eu me interagi com duas rodas. Na infância com a bicicleta, na adolescência e juventude com a motocicleta. Porém, com a motocicleta tive que adiar esse sonho praticamente a metade da minha vida, porque meus pais, principalmente minha mãe sempre foi contra possuirmos, eu e meus irmãos, uma motocicleta. Hoje eu entendo suas preocupações. Creio que se tivéssemos esse veículo de duas rodas em nossa juventude, talvez eu não estaria aqui hoje para contar essas histórias, porque as estatísticas demonstram que a faixa etária em que mais acontecem os acidentes com motocicleta, é com os jovens.



Hoje eu agradeço minha mãe por me ajudar a adiar esse sonho.
Sim, um sonho. É realmente uma  liberdade poder andar sobre duas rodas, curtindo as estradas, as estrelas, as paisagens, o sol e o vento em seu rosto, poder ir onde e na hora que você quiser, num menor espaço de tempo possível, com baixo custo, principalmente nas grandes cidades onde o excesso de veículos provocam aqueles congestionamentos gigantescos. É realmente uma sensação de liberdade incrível.
Mas motocicleta entre todos os meios de transporte, é o veículo onde acontecem os piores acidentes. Muitas vezes provocados pela imprudência dos mais diversos tipos.
Não beba e não use drogas antes de dirigir. Respeite a legislação de trânsito. Pilote sempre equipado. Mantenha as condições mecânicas de sua moto em dia. Esses são alguns conselhos básicos para quem pretende se embrenhar nesse fascinante mundo sobre duas rodas.

domingo, 10 de março de 2013

Atento aos Sinais


Tive a oportunidade de assistir o novo show do Ney Matogrosso "Atento aos Sinais" no HSBC Brasil em São Paulo.
Como todos os shows deste verdadeiro camelão brasileiro, impecável: figurino, iluminação, voz, performance, repertório e principalmente banda.
No quesito banda o primeiro deslize: os músicos não foram apresentados. Apenas seus nomes foram escritos no telão atrás do palco ao final do show. Achei que não ficou legal. Gostaria que fossem apresentados, para poder conhecer melhor seus trabalhos.
Composta por dois guitarristas, um tecladista, um percussionista, um baterista, um trompetista e um trombonista, demonstraram muita sintonia com o protagonista, sem muito esforço, como todos os músicos que o acompanham. O contrabaixo ficou a cargo da pedaleira do tecladista.
O palco também não ajudou muito. Mesmo próximo do cantor, consegui ver somente seus joelhos para cima, demonstrado que a altura do palco é muito baixa. Em compensação a acústica da casa é muito boa.
Ao final do show, o segundo deslize: o Ney Matogrosso não quiz ou não pode receber seus fãs no seu camarim, coisa que habitualmente ele faz com naturalidade em seus shows. Deixando os simples mortais mais mortais ainda.
Fiquei atento a esses sinais.
Achei na internet no site do cantor, um fiel resumo do show, descrito pelo bloguista Mauro Ferreira, quando da estréia do show em Juiz de Fora-MG, que transcrevo abaixo:


Notas Musicais - Blog do Mauro Ferreira
Atento e forte aos 71, Ney faz do tempo sua casa em show quente e livre
Resenha de show
Título: Atento aos sinais
Show em cartaz em São Paulo (SP) de 8 a 10 de março de 2013

"O tempo é o meu lugar / O tempo é a minha casa / A casa é onde eu quero estar". Através destes versos do refrão de A ilusão da casa (2000), bela balada do compositor gaúcho Vítor Ramil interpretada por Ney Matogrosso no show Atento aos sinais, o cantor de Mato Grosso se situa em cena, no seu próprio tempo e espaço, livre, sem amarras estéticas.
Atento e forte aos 71 anos, Ney Matogrosso mal encerrou a turnê do show Beijo Bandido já está de volta à cena com espetáculo quente, pop, urgente, de roteiro sempre surpreendente, calcado em músicas de artistas do universo indie brasileiro.
Na estreia nacional de Atento aos sinais no Cine-Theatro Central de Juiz de Fora (MG), em 28 de fevereiro de 2013, Ney Matogrosso se reafirmou um (grande) intérprete inclassificável, já atemporal, politizado. 
Sob a direção musical do tecladista Sacha Amback, o cantor dá sua voz metálica a compositores cults e/ou emergentes em show feito na pressão. A pegada dos arranjos é calcada nos metais. Egresso da banda Ouro Negro, o trombonista Everson Moraes sopra com o trompetista Aquiles Moraes sons calorosos ao longo de todo o show. A metaleira já ecoa forte no refrão do primeiro impactante número, Rua da passagem (Trânsito) (1999), parceria de Lenine com Arnaldo Antunes que espoca flash do caos urbano, sinalizando a efervescência do espetáculo. Explosiva, Incêndio (1992) - música do repertório da banda carioca Urge, plataforma dos primórdios punks do compositor Pedro Luís - mantém elevada a temperatura, aquecida também pela luz vermelha que incide sobre o palco. Incandescentes, os metais simulam as sirenes de um carro de bombeiros. 
Na sequência, o rock Vida louca vida (Lobão e Bernardo Vilhena, 1987) reitera o tom urgente do roteiro.
Imagens antigas de Ney - que remetem à fase dos anos 70, de discos como Pecado (1977) e Feitiço (1978) - são projetadas como a sinalizar balanço existencial de vida que já foi louca. Termina, então, o bloco cheio de pressão do início do show. 
Após retirada estratégica de peça do figurino, Roendo as unhas (Paulinho da Viola, 1973) abre set menos incendiário, mas nem por isso menos incisivo. Fora do universo do samba e do choro, o tema de Paulinho se ajusta à pegada do show com suingue latino. Noite torta (1993) - primeira das três músicas de Itamar Assumpção (1949 - 2003), compositor predominante no roteiro - soa climática, com leve psicodelia. A letra fala em espelho. E, de certa forma, tal citação está refletida no cenário, que aloca um espelho ao centro do palco - base para a troca de figurinos. 
É sentado na frente do espelho que Ney canta o tema de Itamar. Oração, tema do emergente Dani Black que expõe na letra o título do show, suplica aos céus uma vida sem tempos mortos. "Não hei de ceder ao vazio desses dias iguais", promete Ney, lendo a letra no teleprompter, mas sem que a leitura (desta letra e dos versos de outras músicas) tire a força de sua interpretação. 
Paradoxalmente, vem em seguida o único tempo quase morto do show. É quando - ao som de ruídos e efeitos eletrônicos de tom futurista - Ney muda de figurino numa troca que, ao menos na estreia nacional de Atento aos sinais, resultou demorada. Retomado o roteiro, Two naira fifty kobo - tema de Caetano Veloso, lançado pelo compositor em seu álbumBicho (1977) - ganha batuque tribal e sentido político adicional em tempos de aniquilação de povos indígenas. 
Imagens de índios, aliás, são projetadas nas plataformas metaleiras que compõem o cenário metálico. Um dos pontos mais altos do show, Freguês da meia-noite - abolerada música lançada pelo rapper paulista Criolo em seu consagrador álbum Nó na orelha (2011) - esboça clima noturno que brinca com códigos do cancioneiro kitsch nacional. 
É a senha para um bloco de sensualidade mais erotizada. Isso não vai ficar assim - xote de Itamar Assumpção, gravado por Ney em 2012 em dueto com Zélia Duncan para disco em que a cantora aborda a obra do Nego Dito - é veículo para a exposição dessa sensualidade exibicionista do cantor, elevada a níveis explicitamente provocantes no verso Beija-me
Também ambientada no clima quente do bloco, Pronomes (Beto Boing e Paulo Passos, 2006) - pop rock tropical do repertório da banda paulista Zabomba - propõe mais liberdade e menos regras na gramática sexual. 
Beijos de imã - música em que Ney se apresenta como compositor, assinando o tema com Jerry Espíndola, Alzira Espíndola e Arruda - cola nesse tom erotizado e brinca em cima daquilo. Ney se deleita em cena, para gozo da plateia, Sucesso cult da banda carioca Tono, Não consigo (Rafael Rocha, 2010) também bate na tecla da sensualidade no registro quase lascivo de Ney. O arranjo da música tem toque kitsch na introdução e no fim do número.
Terceira música de Itamar Assumpção a entrar em cena, Fico louco (1983) ainda pode ficar mais louca no decorrer da temporada.
Já o balanço pop tropical do Samba do blackberry (Rafael Rocha e Alberto Continentino, 2010) - outra música do repertório do grupo carioca Tono - surte efeito de cara, injetando humor no mosaico contundente de Atento aos sinais.
Confirmando o caráter surpreendente do roteiro, montado sem hits e sem concessões, Tupifusão expõe em cena a verborragia consciente do rapper alagoano Vítor Pirralho. O tema é valorizado pela coreografia de Ney no número.
No fim, Todo mundo o tempo todo - ótima composição do inspirado Dan Nakagawa - fecha o show em grande estilo, traduzindo na letra a efervescência e a inquietude de Atento aos sinais, espetáculo exuberante que celebra o movimento incessante e renovador da vida. 
No bis, Ney é alvo da ovação da plateia ao reviver Amor (João Ricardo e João Apolinário, 1973), música menos batida do primeiro álbum do Secos & Molhados, grupo que deu visibilidade nacional ao cantor há 40 anos. 
Na sequência, Astronauta lírico - outra joia rara da lavra delicada do compositor Vítor Ramil - comove com sua beleza. 
Bolas de sabão caem sobre o palco e o público. É o sinal emocionante de que a viagem chegara ao fim. Ney - o astronauta libertário e libertado - está de volta à Terra, atento, forte, renovado, fazendo do tempo sua casa e lugar. "


domingo, 3 de março de 2013

O Que Estou Ouvindo




Um músico à frente de seu tempo. É o que pode se dizer de Finley Quaye. Lançado em 1997 na Inglaterra, "Maverick A Strike", se tornou aquele álbum no qual a gente não se cansa de ouví-lo, com destaque para as músicas "It's Great When We're Together", "Even After All", "Sunday Shining", uma alusão à música "Sun Is Shining" de Bob Marley e "Falling". Super produzido, com vários rítmos, com destaque para o reaggae bem tocado com músicos de primeira.

1. Ultra Stimulation
2. It's Great When We're Together
3. Sunday Shining
4. Even After All
5. Ride On And Turn The People On
6. The Way Of The Explosive
7. Your Love Is Getting Sweeter
8. Supreme I Preme
9. Sweet And Loving Man
10. Red Rolled And Seen
11. Falling
12. I Need A Lover
13. Maverick A Strike

Escutar o álbum
http://www.deezer.com/fr/#/music/finley-quaye/maverick-a-strike-113477

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Loucura Musical




A internet para mim, foi uma revolução em minha vida em matéria de áudio e vídeo. 
Eu jamais, em toda a minha vida, conseguiria ter todos os discos que gostaria e deveria, pelo simples motivo econômico e pela dificuldade em adquirí-los.
Aficionado por música que sou, minha primeira loucura musical dentro desse mundo cibernético, foi ter a paciência de procurar, todos os "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer"
Não vou postar todos no blog, porque ando meio sem tempo. Visto que fiquei praticamente três anos longe do Blog e agora resolvi voltar a ativa.
Então vou fazer o seguinte: vou postando conforme as pessoas irão solicitando os discos.
Fazendo uma resenha do livro, os discos existentes para quem curte música, são imprescindíveis em uma biblioteca. Porém, longe de ser essencial, porque muita coisa boa ficou de fora. Portanto, acho que seria muito legal, se os autores lançassem o volume 2, pensando nos 1002 discos. Fica aí uma sugestão.
Poderia citar aqui uma dezena de discos bons que ficaram de fora do livro, porém, acho que música é uma impressão digital: cada pessoa possui um gosto musical e temos que respeitá-las, apesar que ultimamente isto tem sido muito difícil para os nossos ouvidos.

  

domingo, 24 de janeiro de 2010

Onça-pintada é ameaçada na Caatinga


Há 356 animais no bioma, mas só metade em idade reprodutiva; Mata Atlântica também tem situação crítica.
Autor: Afra Balazina
Fonte: estadao.com.br 24/01/2010.
A região da Chapada Diamantina, Bahia, pode ficar sem onças-pintadas em um prazo de nove anos e meio. Já para a área de Bom Jesus da Lapa, no mesmo Estado, o prognóstico é ainda pior: a extinção da espécie pode ocorrer em aproximadamente três anos. Para evitar um destino trágico, é preciso proteger mais áreas e tentar conectar, por meio de corredores ecológicos (ligação entre áreas de uso menos intensivo para garantir a sobrevivência da espécie), os grupos que hoje estão isolados.
Os dados são do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), órgão ligado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. O Cenap avalia que a onça-pintada (Panthera onca) está criticamente ameaçada na Caatinga.
Os estudos confirmam que a população de onças-pintadas vem caindo a cada ano. Entre as ameaças tanto na Caatinga quanto na Mata Atlântica estão a alteração e a perda de hábitat, provocadas pelo desmatamento, e a falta de alimento (as chamadas presas). Na Caatinga, segundo o analista ambiental do Cenap Rogerio Cunha de Paula, parte da população se alimenta de tatus e porcos-do-mato e acaba ocorrendo uma competição pelas presas. Também faltam matas contínuas para garantir a sobrevivência da onça-pintada. Outro conflito é que, ao matar rebanhos, elas podem incomodar fazendeiros e serem perseguidas.
"Uma solução para proteger a onça-pintada é trabalhar na criação de novas unidades de conservação (como parques) e de corredores de conexão entre as já existentes para permitir a comunicação entre as populações isoladas", afirma de Paula.
Já o presidente do Instituto Onça-Pintada, Leandro Silveira, defende ações regionalizadas. "Cada bioma tem um problema diferente."
Ele tem uma ideia alternativa: pagar uma compensação para fazendeiros que perdem gado para as onças. Assim, eles deixariam de matá-las. Silveira estima que pelo menos 200 onças sejam mortas ao ano por conta desse conflito. Já foi feito um projeto-piloto de compensação por dois anos, entre 2004 e 2006, e o resultado foi positivo. "Temos de ser realistas. É uma questão prática."